segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Diário de Bordô do Plaz #2


Terra da Fantasia




Cósmico.
Quando o telefone tocou ganhou ganhamos um passeio pela cidade Maravilhosa e partimos para nos divertir e esquecer os problemas. Esquecemos de jogar na loteria, não nascemos pra sermos ricos, fiquemos com o riso fácil.
Entramos no espaço.
Pequeno, cheio de luzes e sons e fizemos amizade com o barman um mix de Jack daniels e pão de queijo, papo fácil drinques deliciosos.
Dançamos, rimos fumaça, dance batidas iguais, meninas iguais; M@ndy sorri e prometemos que não podemos esquecer nunca da goiabada e de onde somos.
Acordamos
E viajamos para a Terra da Fantasia um lugar tão tão distante que precisamos de um Hero para nos levar. Um lugar onde tudo é muito muito caro. Terra dos seguranças e câmeras que espreitam seus passos. Fantasia, iríamos ver a luta, vemos uma tela sem áudio.
Neve
Rimos bebendo cervas baratas no quiosque do cantor pastor amigo de Romário cozinheiro e GPS. Um cara legal, mas ali na terra da fantasia tudo tem o efeito de parecer e não ser.

Frango com cara e gosto de peixe.
Churrascos em Apartamentos.
Banheiros multa inexistentes.

Na Terra da Fantasia tudo é uma pose para um flash.
Estamos novamente nos cercados soltando fumaça.

Clima tenso pesado luta balde cerveja ,misturados, a fumaça gelo seco que entope a garganta. Hero e Jess avisam que preciso de uma vírgula,
Preciso de um descanso.
Exagerado.
Canso M@ndy junto ao seu salto.

Noto ao meu lado uma garrafa de champanhe e uma menina com problemas fantásticos, ela sugere que garotos novos são ruins e segue vigiada por um senhor -não o vejo- vizinho, pai, amante?

A menina parece querer que Hero a salve dessa Terra da Fantasia, mas tudo que parece aqui não é.

M@ndy e o primo de Hero sabem disso Ainda aprendo com os meus erros ao discutir na saída não vou pagar não quero saber não não....

Terra da Fantasia.

Aonde primos vêm de longe para um evento que não existe.
Até Heróis aqui podem passar mal.

Mas o mar.
E as amizades não são nenhuma fantasia.

Fico com eles e deixo o resto de lado.

Molhamos os pés e ali não tiro os sapatos.

A lembrança da areia fica retida na meia.


Imagem: 
http://egalilondon.blogspot.com.br/2011/05/festa-com-galera-da-egali.html


 Plaz Mendes

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