sábado, 30 de março de 2013


A comunhão entre o fotografo é o fotografado






     Recomendo muito ser caçado pelo olhar dos Caçadores da alma. Essa série com direção do premiado Silvio Tendler, é uma abordagem da arte da fotografia, reconhecendo seus principais personagens: os fotógrafos e suas obras. Os diversos episódios apresentam temas que fazem parte da aventura da fotografia no século 21 e dos artistas que encontraram na imagem fixa sua linguagem maior de expressão. Caçadores da Alma confere a relevância da fotografia na construção de um olhar sobre o mundo e, sobretudo, na capacidade de ação e intervenção que ela detém sobre o próprio mundo





Tive o prazer de conhecer o Silvio Tendler na Semana de Comunicação da faculdade e sua energia diante da luta da qual passa mostra o guerreiro que existe nele. Seus documentários são famosos por expor um Brasil que não passa na televisão. Falei com ele que seus documentários deveriam ser vistos na escola.







"Arte é experiência. É essa possibilidade... E aí a fotografia entra no meio como uma das linguagens artísticas. Mas é essa possibilidade de fazer a gente sair do lugar, de provocar pensamento. Essa é a arte que me interessa", reflete Simone Rodrigues...



Recomendo esse novo olhar....segue o link para todos os episódios da série:

Caçadores da Alma


Agradecimentos especiais para Mila a pescadora de olhares.


Thiago Mendes

quinta-feira, 28 de março de 2013



“De fato parece que se sou obrigado a não fazer mal a meu semelhante, não é tanto porque ele é um ser racional, e sim porque é um ser sensível, qualidade que, sendo comum ao animal e ao homem, deve pelo menos dar a um o direito de não ser maltratado inutilmente pelo outro”

                                                                                         Rousseau*










Vegetarianismo?

   Ao pensarmos nele logo vem em mente a ideia de sacrifício em evitar comer carne de animal. Um dia desses uma senhora cristã afirmou que sua penitência seria ficar sem engolir carne de animal por 40 dias.

Amém!

Contudo o sacrifício não é nosso, mas sim dos bichos expostos a todo tipo de tortura em nome de um tipo de vida afirmado como “normal”.

Normal, aqui em aspas, pois não posso negar-me a enxergar qualquer tipo de exagero por parte dos produtores ao fabricarem nossa carne de cada dia.

Exageros?

Numa sociedade consumista e individualista como a nossa, que preza, a pressa nas relações e nos conceitos chaves.

Suas fábricas acabam tornam-se verdadeiros infernos.

Manipulação genética.

Matadouros.

Torturas.

Circos.

Zoológicos.

As galinhas expostas eternamente, ou melhor, ao durarem suas parcas vidas, a luz artificial.Resultado de uma mais valia ultra produtiva.

Laboratórios lotados de seres enjaulados em suas próprias pesquisas. Relação produto final e final de vida. Dos bichos. Ganhamos novos batons, odores caros e ricos em encobrir o cheiro dos mortos.

Golfinhos presos em parques divertidos lotados de crianças que notam surpresas como o bicho é inteligente ao pegar o peixe do seu dono.

Donos,

No passado o homem era dono de outro homem, sujeitando-se a todo o tipo de exploração.

Objeto de nossos próprios prazeres.

No passado?

Como ficaremos no futuro?


   Comer ou não carne, eis a questão, porém o importante é ter exata noção do sofrimento dos animais em nome de muitas coisas sagradas para nós, outras possivelmente não.


Posso não chamar de fútil comida aos necessitados.

Mas chamarei de inútil pele de animais para socialites



   Nas palavras de um texto que saiu no Le Monde Diplomatique:


Talvez nenhum animal -exceto o ser humano- seja capaz de se reconhecer em um espelho, mas nenhum humano é capaz de voar ou de respirar debaixo d água sem ajuda. A resposta, bem entendido, é que nós o proclamamos. Mas não existe razão alguma para concluir que as características pretensamente exclusivas do ser humano justifiquem o fato de que tratemos o animal como uma propriedade mercantil. Alguns seres humanos são privados destas características, e, no entanto, nós não os consideramos objetos. Por conseguinte, a questão central é: os animais podem raciocinar? Ou: podem falar? Mas, precisamente:

Eles podem sofrer?



Os abatedouros não têm paredes de vidro.



Para maiores informações:




http://www.apasfa.org/futuro/right.shtml        informações em português

http://www.vegetarianismo.com.br/sitio/        em português.

http://www.peta.org/         em inglês



O texto do Le Monde Diplomatique é datado de setembro de 2006 aqui deixo o link para

o ler na integra :   http://diplo.uol.com.br/2006-09,a1386



* Essa citação de Rousseau foi tirada do livro Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens.




Thiago Mendes


créditos da imagem: http://sensesofcinema.com/2007/great-directors/jodorowsky/






MudraSavra



                    

domingo, 24 de março de 2013





 Alimente sua cabeça 
com ideias e idas 
vindas de todos os cantos do mundo
do seu mundo 
seja ele virtual ou real
seja ele além ou aquém 
Quem vive e pensa precisa respirar 
Preencha seus dias com outros ares
areje sua mente


Desenvolva o hábito 
desabilite suas rotinas
crie novas
descarte velhas
Alimente sua cabeça
com experiencias 
todo instante é sagrado 
Consagre seu dia a dia 





 
"Lembre-se o que o rato silvestre disse:
  Alimente sua cabeça"
 


Thiago Mendes

 
 

quarta-feira, 20 de março de 2013



Hoje sonhei com amigos, antigos e novos.

Amigos que ainda tomo uma cerveja e outros que o destino nos levou para longe.

Saudade e nostalgia se misturam na mente e esquecemos as velhas magoas.

A vida é uma aventura , uma montanha russa de emoções e muitas vezes perdemos esse trem, ou deixamos de notar nossos próprios defeitos e cismamos em resolver os dos outros.

Tapemos os olhos julgadores e que tal abraçarmos aquele amigo

hoje e sempre

Pois um dia todo mundo parte , vira a curva da estrada e deixa de ser visto.

As vezes somos juízes claudicantes em busca do ser perfeito ao nosso lado.

Não pode tal namorada
Não pode tal atitude
Não pode tal sexualidade.
Não pode.

Não podemos mais as flores do nosso jardim da vida.

Como disse um amigo meu Não cabe aos amigos julgar a namorada do lado se ele está feliz
que seja feliz.

A ele e aos tantos amigos que aqui estão e que por ai ficaram dedico essa música:




Thiago Mendes

 MudraSavra


sábado, 16 de março de 2013







A magia de Messi & companhia continua viva
Quem é vivo saberá
O Milan tentou ser a surpresa
E se tornou passado.

Os brasileiros ficam enciumados
Querem o melhor do mundo pra si
E desconfiados notam que ate o Papa
É argentino.

Créditos da imagem:
http://www.mistertube.com.br/2012/12/os-91-gols-de-lionel-messi-2012.html

quinta-feira, 14 de março de 2013










     Quando olhamos para o céu sentimos que algo pode estar errado, de alguma forma existe algo lá fora.

As estrelas são mais interessantes de noite do que nas televisões.

Sentimos que nascemos numa época errada ou em corpo diferente. Somos rebeldes pela descrença básica do mundo.

Ele não pode ser assim!

Lemos livros de xamãs, monges budistas e deuses astronautas e nos interessamos por cabala, magia e meditação. Curvar-nos para o sagrado que aqui se apresenta parece tolo, acreditamos no sagrado, mas a busca faz parte da vida.

Nascemos num mundo absurdo em cada ato percebido e estranhamente as pessoas ao redor não percebem isso.

Será que somos loucos?

Muitos se internam.
Outros se desfazem.

Alguns continuam sua batalha contra um senso comum recheado de insensatez.

Olhos estranhos nos espreitam nos acusando de bruxaria, anarquismo e perversão.

Caminhamos contra a corrente e vemos em sonhos que todos caminham para um mesmo fim, porem de alguma forma somos livres.

Queremos o caminho perigoso, bobo e indecente.

A nossa causa tem inúmeros nomes e incríveis possibilidades.

A imaginação e fé e a força de vontade nossa espada. Morte como conselheira e o caos um amigo.

Viajamos pelos sonhos, surfamos na onda chapada e aterrissamos na música.

Deixamos a critica para os fracos e nos juntamos para produzir arte.

A arte da vida.

Sabemos que tudo começa com o salto.

Se soltar.
Retirar o véu que nos cobre.
Desapego.
Silêncio.
Desligamos as TVs e nos ligamos nos meios.

Temos muitas faces.
E buscamos evitar os fakes.

A iluminação é muito mais do que um simples nome num texto. E nem é um único caminho.

A trilha tem muitos espinhos e desvios.

Deixamos os rótulos para os outros.

Somos negros, gays, lésbicas, bruxos, macumbeiros...

... Não existe coincidência.
Eis nossa ciência.


Thiago Mendes



terça-feira, 12 de março de 2013





  A deusa.
  Apenas posso oferecer o impossível:
  o eterno.




Meu primeiro post


 Engraçado que para o meu primeiro post tive um número de ideias boas, mas esbarrei num vídeo engraçado de um comediante desconhecido. Então Recomendo dar uma visualizada nele.



Em tempos de comédia rasgada num país de Chico Anysio e tantos outros craques do humor, um pouco de humor inteligente não atrapalha ninguém.

Será que realmente essa politica no humor de valer qualquer forma é verdadeira?



Acredito que um outro olhar é sempre necessário para que nosso cérebro não fique atrofiado diante de toda
porcaria interruptamente jogada em nossos olhos.




Em tempos de eventos fantásticos na cidade maravilhosa devemos ficar atentos ao nosso bolso publico tão gasto né...


É por fim um pouco de humor nunca é demais...



MudraSavra